O principal objetivo do tratamento é eliminar as verrugas. A demora pode fazer com que as lesões se tornem maiores e mais graves. Além disso, há o risco de transmissão do vírus para os parceiros. A cauterização das verrugas genitais, sempre que possível, deve ser realizada. No entanto, não há evidências concretas que esses recursos alterem o curso natural da doença.
Sabemos que, mesmo sem tratamento, algumas lesões podem desaparecer, estabilizar ou, ainda, aumentar de tamanho e número. A decisão sobre a forma de tratamento deve ser discutida com cada paciente. Portanto, devemos avaliar com bastante cuidado o quadro específico de cada um. Ainda que tamanho e número de lesões sejam importantes, outros fatores devem ser levados em consideração. Também devem ser valorizados o local das lesões e as expectativas do paciente.
A remoção das verrugas é realizada com a destruição do tecido afetado. Pode ser feita através de uma cauterização química ou cirúrgica. Consequentemente, provoca-se, assim, uma diminuição da quantidade de vírus com a estimulação imunológica. Dessa maneira, aumentamos o número de células que irão combater na tentativa de eliminar o vírus.
É importante que os pacientes sejam informados que o tratamento pode ser longo com frequentes recidivas. Isso ocorre porque não há uma erradicação do vírus que pode estar latente em outras áreas,possibilitando a transmissão viral.
Finalizando: a realização rotineira do autoexame é fundamental. Assim, o paciente pode detectar a presença de verrugas principalmente na região genital.No entanto, sabemos que nem todas as verrugas são causadas pelo HPV · A automedicação deve sempre ser evitada. Ela pode mascarar a doença, ou, dependendo do medicamento, como os corticosteróides, até mesmo, disseminá-la.
Cuidados com a saúde, diminuição do estresse, alimentação equilibrada, sono adequado, ajudam a melhorar as defesas do organismo. O uso de preservativos masculinos ou femininos nas relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão do HPV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis. Estas considerações devem ser feitas, principalmente com o intuito de se evitar a transmissão para outros parceiros sexuais. O preservativo confere proteção, porém, esta não se dá de forma completa, visto que o atrito com regiões não cobertas pelos preservativos podem resultar em transmissão do vírus.